no minimo...estranho..

http://www.record.pt/noticia.asp?id=799837&idCanal=2930 - vale a pena ler...

E este tambem...

De 4 em 4 anos a história repete-se. Somos sempre os maiores antes de chegarmos aos Jogos, temos a melhor representação de sempre, os nossos atletas são campeões da Europa ou do Mundo em muitas categorias (triplo salto, judo ou triatlo).

Depois é o que se vê. Desistências e mil desculpas por resultados maus (ou menos bons para quem quer esconder a realidade).

Nestes Jogos a "honestidade" de alguns atletas portugueses choca, não por estarem a gastar o nosso dinheiro como muitos arautos da má-língua gostam de apontar, mas pelo despudor das suas afirmações, faltas de profissionalismo e desrespeito pelo seu país, que por sinal também é o meu.

Marco Fortes (lançamento do peso) - "De manhã só é bom é na caminha, pelo menos comigo". Sacanas do COI só avisaram que os Jogos seriam na China uma semana antes e as provas do peso seriam de manha e por isso não houve tempo para se adaptar a essa novidade.

Jéssica Augusto (3.000 obstáculos) - "Anunciou que iria de férias, justificando o abandono da corrida dos 5.000 metros dizendo que não participaria porque "não vale a pena", dada a forte concorrência africana".
A concorrência africana é só para a portuguesa? Seríamos nós contra os africanos? Não há mais ninguém a concorrer?

Vânia Silva (lançamento do martelo) - "fora de prova no lançamento do martelo, admite que não é "muito dada a este tipo de competições"". Alguém devia ter dito a esta atleta que o avião que apanhou para Pequim era para os Jogos Olímpicos e não para visitar a Grande Muralha da China.

Arnaldo Abrantes (200m) - "eliminado nos 200m, diz que bloqueou com a imagem do estádio cheio". ?????

Há outras desculpas mas essas já estão mais que vistas e revistas. "O árbitro estava contra mim", "Os adversários fizeram jogo sujo", blá blá blá.

Sempre que entramos em competições internacionais entramos de peito feito e saímos com o rabinho entre as pernas. No final apontamos sempre alguma causa externa como factor para o falhanço. No fundo não admitimos que o que se passa é a nossa realidade como atletas, profissionais, povo e como país.

Olhamos para o espelho e não gostamos do que vemos mas em vez de fazermos alguma coisa culpámos o espelho.